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Entidades realizam Caravana da Educação Federal (6/5), em Brasília. O CRESS-RJ está representado no evento pelo conselheiro  Felipe Moreia (o primeiro a esquerda na foto). A assistente social Fernanda Fortini, técnica administrativa da Educação Federal, que trabalha na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (representante do  comando de greve da instituição)é uma das profissionais  fluminense na manifestação. Fernanda é a que está ao lado de Felipe, junto com outros representantes da UFRRJ.

 

Sobre as  questões centrais desse processo de greve dos técnicos administrativos da educação federal,   a assistente social Fernanda  Fortini, ,sublinha que  a greve vai além da campanha salarial e aprimoramento da carreira e da denúncia das condições precárias de trabalho “O eixo político central é a valorização do servidor público que, em última instância, significa a defesa da educação pública, gratuita, estatal, de qualidade, que atenda de fato às demandas dos trabalhadores e da juventude, num cenário de cortes de orçamento dos serviços públicos, da lógica da privatização e da educação como mercadoria. Fazer greve nesse contexto é resistir à mercantilizacao da vida”, diz.

Sobre a lei das 30 horas para assistentes sociaiais, Fernanda ressalta que a  universidade segue uma orientação normativa do Ministério do Planejamento, que se contrapõe à essa lei. “Isso demonstra que apenas a aprovação da lei, embora seja um avanço, não basta para garantir sua aplicação prática. É preciso levar essa demanda para o sindicato por ramo, que é o que temos feito na Rural, através do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTUR-RJ)”, defende, ressaltando que uma das  pautas da greve dos técnicos é  a aplicação das 30 horas para todos os técnicos administrativos. Por isso é fundamental associar nossa luta específica, como assistentes sociais, ao conjunto das lutas dos técnicos administrativos.

 

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