Incidente relacionado ao neurocientista Carl Hart coloca a tona o preconceito existente no país
Quando voltou ao seu quarto de hotel, no Tivoli Mofarrej, na noite de sexta feira, dia 28, Carl Hart não acreditou no que viu. Seu nome por toda a internet brasileira e centenas de emails prestando solidariedade por conta da discriminação que sofreu em São Paulo. Uma discriminação que ele simplesmente não tomou conhecimento.
Surpreso com a repercussão, Carl Hart esclarece que, ao contrário do que dezenas de textos na imprensa divulgaram, não foi barrado na porta do hotel. E sua declaração sobre o abismo racial no Brasil durante a palestra no Seminário Internacional de Ciências Criminais, no mesmo hotel, não se relacionava com qualquer constrangimento que ele tenha sofrido. Mas com algo, em sua opinião, ainda mais grave: o racismo estrutural brasileiro. Que não recebe qualquer destaque, nem indignação pública, quando dirigido a pessoas sem o destaque ou a posição que ele ocupa.
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