Década do Afrodescendente é uma oportunidade para o movimento negro brasileiro
O Brasil é signatário de vários tratados internacionais referentes ao combate à discriminação racial. Inclusive dos que foram aprovados na Conferência de combate ao racismo da ONU em Durban, 2001.
Naquele momento, o movimento negro brasileiro conseguiu ter uma boa intervenção no evento, participando ativamente das conferências preparatórias a nível nacional e continental. A relatora da conferência inclusive foi uma militante histórica do movimento negro brasileiro, Edna Rolland, hoje secretária de políticas para a mulheres e igualdade racial na cidade de Guarulhos (SP).
Fruto daquela conferência, em 2013, a ONU aprovou a Década Internacional do Afrodescendente, de 2015 a 2024. A década é composta por um plano de ações de combate ao racismo, dividido em três grandes vetores – reconhecimento, justiça e desenvolvimento.
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