Crítica de cinema cria teste para avaliar a diversidade étnica nos filmes
Com apenas três perguntas, qualquer pessoa é capaz de julgar se uma obra contempla negros ou pessoas de outra etnia
Para “medir” a representatividade de pessoas negras em filmes, a crítica de cinema do jornal The New York Times Manohla Dargis inventou o teste de DuVernay, nomeado em homenagem à cineasta Ava DuVernay, que dirigiu o filme Selma, indicado ao Oscar de Melhor Filme em 2015.
Para passar no teste, uma obra de ficção precisa ter uma resposta positiva a três questões:
- O filme tem, pelo menos, dois negros?
2. Eles conversam entre si?
3. Falam sobre alguma coisa que não seja pessoas brancas?
Dargis disse que o teste é uma provocação para que diretores e roteiristas percebam que boa parte do público negro não se identifica com o modo como o cinema está sendo feito atualmente. Uma mostra disso é a polêmica sobre a ausência de atores e atrizes negras indicados aos principais prêmios do Oscar. O diretor Spike Lee (Malcolm X, O Plano Perfeito, A Última Noite) e a atriz Jada Pinkett Smith (Gotham, Colateral) boicotaram a cerimônia de premiação.
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