A Universidade está ao alcance de todos? De acordo com a cartilha da meritocracia, sim. Essa resposta afirmativa parte de duas ideias que não encontram base na experiência concreta. Primeira, de que a Universidade comporta todos que tem pretensão de ingressar nela. A verdade é que não há vagas para todos os jovens que estão na faixa etária mais requisitada pelo ensino superior (isso ainda sem considerar aqueles cuja idade está fora do que se convencionou a chamar de “juventude”). Segunda, uma vez que o funil desse déficit de vagas se coloca, que todo esse universo de candidatos os quais concorrem a uma vaga nesse espaço o fazem em igualdade de condições. A primeira ideia é desmanchada sem maiores dificuldades. A segunda, por outro lado, continua sendo reproduzida pelo senso comum a todo tempo, para defender o crivo racista e elitista desses processos seletivos.
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