Uma demolição dentro do Parque Olímpico
“Eu sinto o cheiro desse povo de longe. Aqui é tudo farinha do mesmo saco”, diz funcionária da prefeitura do Rio, ao acompanhar a expulsão dos moradores
Às 19h10 da noite em plena quarta-feira, dia 24 de fevereiro, o barulho do trator já era ensurdecedor. Até aquele minuto, dentro do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, três casas da comunidade Vila Autódromo ainda permaneciam de pé. Feitas de tijolo, não combinavam com as arenas esportivas que as cercavam. As enormes estruturas de concreto, construídas em nome da Olimpíada, pareciam discos voadores.
As três moradias faziam parte da comunidade engolida pela Olimpíada. Foram isoladas por uma cerca de arame dentro do perímetro onde os atletas do mundo irão se concentrar em agosto deste ano. Seus habitantes só podiam entrar com crachá e autorização do segurança do megaevento esportivo.
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