Em 10 de outubro de 1963 tomou posse a primeira diretoria do CRESS Rio de Janeiro, na época, Conselho Regional de Assistentes Sociais da 7ª Região (CRAS).

A cerimônia solene que assinalou esse momento foi conduzida pelo Sindicato de Assistentes Sociais do Estado da Guanabara, entidade que coordenou o processo eleitoral. 

A primeira gestão do CRESS Rio de Janeiro (1963-1966), dirigida por  Maria Josefhina R. Albano, tinha em sua base cerca de mil assistentes sociais. Maria Josefhina faleceu em 1995, deixando importante contribuição para o Serviço Social no Brasil e na América Latina e hoje dá nome ao acervo bibliográfico do Regional.

O Serviço Social foi uma das primeiras profissões da área social a ter aprovada sua lei de regulamentação profissional (Lei n° 3252 de 27 de agosto de 1957), posteriormente regulamentada pelo Decreto 994 de 15 de maio de 1962. Foi esse decreto que determinou que a disciplina e a fiscalização do exercício profissional caberiam ao Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e aos Conselhos Regionais de Assistentes Sociais (CRAS). O instrumento marca, assim, a criação do então CFAS e dos CRAS, hoje denominados CFESS e CRESS. 

Nos anos 1980, os Conselhos de Serviço Social estabelecem, pioneiramente entre os demais conselhos profissionais, o processo de eleição através do voto direto. É também nesse período que um posicionamento mais crítico da categoria e das entidades da profissão é assumido a partir do III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS). 

Sintonizada com as lutas pela redemocratização da sociedade, parcela da categoria profissional, vinculada ao movimento sindical e às forças mais progressistas, se organiza e disputa a direção dos Conselhos Federal e Regionais, com a perspectiva de adensar e fortalecer um novo projeto profissional.

Desde então, os grupos eleitos têm orientado de forma renovada a direção política das entidades. No Rio de Janeiro, as Gestões têm desempenhado com diligência a responsabilidade de registrar, supervisionar e orientar a categoria profissional, visando garantir que a sociedade tenha acesso a um serviço de qualidade.

Como uma organização que representa profissionais fortemente engajadas na defesa dos direitos da população, o CRESS Rio tem demonstrado seu compromisso com a transformação da sociedade por meio do diálogo com os movimentos sociais, além de atividades de formação contínua que enriquecem a capacidade técnica e intelectual das profissionais.

Em 60 anos de luta incansável em prol da ética e da qualidade dos serviços prestados à população, é fundamental reconhecer que, apesar das conquistas, há ainda um longo caminho a percorrer. E nesse percurso, é importante destacar o papel essencial das mulheres, em especial das mulheres negras, cuja resiliência e liderança têm sido fundamentais. 

Vocês pediram, o CRESS Rio de Janeiro fez!

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