Dia 5 de março, às 16h, o Fórum Estadual em Defesa da Educação Pública promove a marcha em defesa educação pública, às 16h, com concentração na Cinelândia.
Antes, às 10h, profissionais da saúde e educação protestam diante do Hospital Universitário da UFRJ.
Profissionais da educação denunciam irregularidades
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE) denuncia que profissionais, como merendeiras e serventes estão sendo substituídas por trabalhadores terceirizados, conhecidos como APAS (Agentes de Preparo de Alimentos), desde 2009. Enquanto isso, os aprovados do último concurso para merendeiras, realizado em 2008, ainda não foram chamadas.
Segundo Susana Gutierres, professora do município e coordenadora do SEPE, a prefeitura fere a Constituição Federal, que diz que todo funcionário público deve ser concursado. No dia 7/3 será realizada audiência no Ministério Público para discutir o assunto.
A pressão sobre as merendeiras tem provocado estresse e adoecimento. Algumas lideranças que atuam em defesa dos direitos da categoria ainda sofrem retaliações.
Gellian Moreira, merendeira há mais de 10 anos, diz que a luta por direitos requer melhoria nas condições de trabalho. Ela também reivindica o reconhecimento da função de cozinheira. “Na prática a gente exerce não só as funções de merendeira, mas também de cozinheira, o que sobregarrega muito.”
No dia 27/2, às 18h, no prédio da ABI, a categoria realizou assembleia geral da rede municipal. Várias merendeiras que foram transferidas deram seus depoimentos. Algumas reclamaram de sobrecarga de trabalho, alegando que a resolução do SME Nº 573, sobre os quantitativos de funcionários não é respeitada.